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João Pessoa (PB), 26/10/2007 – O Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil expressou hoje (26) uma vigorosa manifestação de apoio ao presidente da Seccional da OAB do Rio de Janeiro em suas críticas ao governador daquele Estado, Sérgio Cabral, e à Polícia Militar carioca pelas violentas ações na Favela da Coréia, que resultaram inclusive na morte de duas pessoas, metralhadas por policiais de um helicóptero. O presidente nacional da OAB e do Colégio das Seccionais, Cezar Britto, foi o primeiro a manifestar sua solidariedade a Damous, salientando que sua vigilância “vai no sentido correto contra a barbárie e a tendência crescente à criminalização da pobreza e à apologia da violência em nossa sociedade”. Segundo Wadih Damous, “no Estado do Rio de Janeiro há uma situação específica em que até o governador Sérgio Cabral tem feito declarações de incitação à violência; outro dia mesmo disse que a Favela da Rocinha é uma fábrica de marginais”. Segundo ele, Cabral também passou a defender o aborto como política de controle de natalidade e de combate à criminalidade, “o que é lamentável e constitui uma visão discriminatória e elitista”. Ele responsabilizou também o governo do Estado pelo que classificou de “política de segurança pública baseada numa visão de guerra, numa visão bélica e de criminalização da pobreza, em que as favelas e os bairros pobres são tratados como territórios inimigos e quem mora ali é tratado como marginal”. Para ele, tais ações policiais não não têm tido um alvo certo, mas são ações generalizadas de invasão de barracos, que desrespeita direitos humanos, onde os policiais entram atirando, entram com o pé na porta, furtam objetos, agridem moradores quando não matam bandidos ou trabalhadores e moradores indiscriminadamente”. Damous recebeu o apoio dos colegas por ser praticamente a OAB a única entidade a se levantar no Rio de Janeiro contra a política de emprego abusivo da força pela polícia. “A OAB não deve se calar nem se intimidar acerca dessa política de segurança; a OAB deve denunciar, a despeito de simpatias que essa política tem despertado na elite e segmentos da classe média. Essas maiorias eventuais nem sempre estão certas; o nazismo prova isso, o golpe militar de 64 no Brasil, com 500 mil nas ruas com Deus e pela família, mostra que nem sempre a maioria está certa. O presidente da Seccional da OAB do Ceará, Hélio Leitão, afirmou que “fazia coro” com as afirmações de Wadih Damous e destacou que também em seu Estado a política de segurança pública tem recebido críticas contundentes da entidade. Relatou episódios recentes em que policiais seqüestraram e trucidaram suspeitos, sem que tenha havido qualquer ação do governador do Estado, Cid Gomes, no sentido de coibi-los. “A única reação que esboçou foi cortar salários da Polícia, o que virou motivo de piada”, disse Leitão, observando que assim como no caso do Rio de Janeiro, a OAB luta solitariamente contra os excessos cometidos pela Polícia contra os segmentos pobres da população. Assim como Wadih Damous, o prsidente da OAB-CE teve a solidariedade dos demais presidentes das Seccionais presentes ao encontro. |
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
ORDEM DOS ADVOGADOS DO RIO É CONTRA AÇÃO DA PM DE CABRAL!
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Crescer e esquecer das coisas importantes da vida.
Um menino e seus sonhos.
Garoto, brincadeiras e liberdade.
Sensações percebidas como que despercebidas, sensações que nunca seriam outra vez experimentadas.
Puberdade, ambições e desejos, ansiedade e revolta.
Uma balança, duas medidas, ser como todos ou seguir em frente.
Ser como todos é fácil.
Difícil é apedrejar o coração de tanta infelicidade em prol de tanta insensatez.
Homem, ambições novas, esquecimentos daquelas quais almejávamos.
Conquistas que não parecem ter o mesmo significado de antes.
Concretização dos sonhos de garoto, mas inferiorização das suas importâncias.
Carro, dinheiro, realização profissional, não possuem sobrerelevo quando antes.
Vida, tão bela quanto real
Realidade que não imaginávamos existir.
De uma existência complexa, que alegrias viram tristezas
O garoto, tem aquilo que sempre sonhou
Mas o sonho não é mais o mesmo.
Outros valores ocuparam lugar de maior importãncia.
Ser uma pessoa é conveniência.
Ser você mesmo parece antiquado e beira o ridículo.
Mas vale a pena arriscar numa personalidade enfreada?!
Para que o garoto que se diz homem o seja realmente.
Coragem, tinhamos quando garoto,
Perdemos quando homens.
Um homem comum, fruto da esteriotização social.
Como dizia Rosseau, "homem fruto do meio"
Teria Rosseau ao menos tentado viver a vida ao invés de só analisá-la?
Ou devemos acreditar que pensaremos e agiremos como manda o grupo, ainda que mesquinhos e iníquos?
Ou teria ele em sua análise ciêtifica sido tão ímpio
aos mandamentos supremos - Se nem Deus nos impôs segui-lo.
Podemos nós sermos autênticos e mostrarmos o quão belo é a nossa existência?!.
Garoto que tem tudo
Um homem que não tem nada.
Não se desmerece a responsabilidade de um garoto
Seu empenho em se tornar um homem
Mas um homem é mais que isso...
Ser homem é ter compreensão da vida, saber o valor de cada gesto
importância de pequenas coisas
é perceber o próximo como se fosse você.
É reconhecer que o amor, carinho são lindas emoções
e não meras conquistas.
Se não se tem isso é ainda um garoto.
Sabe hoje o garoto que para ser um homem
É preciso mais ...
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Dalai Lama
Tenzin Gyatso, Tenzin Gyatso, monge e doutor em filosofia budista, Prêmio Nobel da Paz, agraciado com mais de 100 títulos honoris causa, líder e mentor do povo tibetano, 14º Dalai Lama, é uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, o diálogo e a compaixão no cenário mundial contemporâneo.
Pesquisador infatigável, abriu as portas para o encontro da ciência com a espiritualidade quando, em 1987, reuniu-se durante uma semana com cinco cientistas ocidentais para debater a proximidade entre o budismo e as ciências cognitivas. A partir dali criaram-se centros e fóruns internacionais onde a experiências espiritual é estudada e acolhida como aspiração genuína de um saber que revela novos espaços de consciência e expressão.
Cidadão planetário, manifesta especial interesse pelas pontes, articulações, sinapses, desafiando ortodoxias que retardam o exercício da vocação humana para o cuidado mútuo, a convivialidade e a cooperação. Nesse sentido apela para que cada um de nós aprenda a trabalhar em benefício não só de si próprio sua família ou nação, mas em prol da humanidade como um todo.
A responsabilidade é a chave para a sobrevivência do humano e é a melhor garantia para implementar os valores universais e a paz.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Na busca da estabilidade, desencantos e fraudes.
Reflexo da nova economia, estável e de moeda forte.
O povo brasileiro vê nos concursos a busca pela estabilidade financeira e concretização de sonhos.
E, é nesta busca por uma vaga, nos tão concorridos concursos, que surgem cada vez mais cursinhos preparatórios.
Em recente artigo publicado no JB, dia 02 de outubro, longas linhas foram destinadas somente a este tema.
Fraudes e pessoas oportunistas surgem por detraz de cursinhos visando somente o lucro, em prejuízo daqueles que sonham com melhor preparação para enfrentar as provas.
Num deles, o renomado curso IURIS, o absurdo é maior, além de contratar ex-secretária de cartório para dar aulas de DIREITO DO TRABALHO, esta rara servidora dispende de seu total desconhecimento sobre a matéria ministrando uma aula cheia de erros grosseiros imperdoáveis.
Nesta ocasião os alunos puderam, de logo, ver que a professora estava dizendo grandes asneiras e se retiraram de turma requerendo devolução do dinheiro, mas e quando o erro não for tão crasso?
Em outro caso, no mesmo curso, é um prof. que não faz por merecer o respeitável cargo que ocupa, na Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Segundo a matéria veiculada, este senhor teria incitado a utilização de meios fraudulentos como encadernação de colas com capas de seu livro, e indicado loja de xerox capacitada para tanto. Um absurdo. Porém, a OAB-RJ já esta investigando o caso.
Noutro caso, o próprio curso se aproveita da emissão de apostilas elaboradas por uma professora e lança um livro, sem a devida vênia da autora.
A busca do lucro destes cursinhos é avassaladora.
É nítida a premente necessidade de fiscalização destes cursos preparatórios, a exemplo do que se faz, péssimamente, com o criterio de avaliação do ensino superior. É ainda o único caminho, ameno mas significativo na busca da qualidade e acima de tudo do controle de seu acelerado crescimento.
Enquanto isso, temos pareceres do Presidente da OAB dizendo que o máximo que podem fazer é a fiscalização paralela, o que se vê nos indices de aprovação nos exames de ordem, e na fiscalização das provas para apurar o uso de qualquer meio de fraudes investigando sua origem e incitamento.
Enquanto cresce o número de cursinhos em todo o país, muitos direitos e sonhos são frustrados.